Hoje, os debates científicos online oscilaram entre fisiologia de alta resolução e cognição comparada, mostrando como evidência robusta desafia intuições e hábitos. O foco passou por um estudo que relaciona lapsos de atenção em pessoas privadas de sono a uma onda de líquido cefalorraquidiano que escoa do cérebro, acessível através desta análise de dados e discussão comunitária sobre lapsos de atenção e manutenção cerebral, e por resultados que apontam capacidades de revisão racional de crenças em primatas, como se lê na conversa dedicada à racionalidade observada em chimpanzés.
Saúde pública: riscos invisíveis e terapias sob escrutínio
A perceção dos riscos continua a ser um fio condutor: a comunidade discutiu um levantamento que mostra desconhecimento generalizado sobre a ligação entre consumo de álcool e cancro, com destaque para como corrigir crenças pode alinhar comportamentos com diretrizes, na peça e comentários reunidos sobre álcool e risco oncológico. Em paralelo, emergiu o tema da alimentação e neurodegeneração, com uma análise que associa doces, carnes vermelhas e curadas a maior probabilidade de doença de Parkinson, e aponta citrinos como fator protetor, debatida na discussão sobre padrões alimentares e Parkinson.
"Etanol é carcinogénio. O corpo decompõe o etanol em acetaldeído, que também é carcinogénio. Duplo golpe." - u/DoomGoober (805 pontos)
No terreno clínico, os participantes confrontaram expectativas com dados: um ensaio não encontrou vantagem significativa da ketamina face a um controlo ativo em depressão moderada a grave, reabrindo a discussão sobre contexto, desenho e efeitos de expectativa, sintetizada na análise da evidência em terapia com ketamina. Já a promessa regenerativa foi colocada sob lupa com resultados de um ensaio de células estaminais após enfarte a sugerirem redução de insuficiência cardíaca, acompanhados por ponderações sobre integridade e replicação, como se discute na peça dedicada a células estaminais e risco de insuficiência.
Estruturas e incentivos: do ambiente de trabalho à formação de elites
Para além de fatores individuais, as arquiteturas sociais e físicas moldam resultados. Em ambientes laborais, trabalhadores em espaços de planta aberta relatam pior clima interior e sintomas associados, recolhendo experiências e implicações para desenho e mitigação, no debate sobre escritórios abertos e saúde. Em políticas públicas, modelos de presunção de consentimento na doação de órgãos podem aumentar dadores falecidos, mas reduzir doação em vida, ilustrando efeitos de “compensação moral” e desenho de incentivos, analisados na discussão sobre defaults e doação.
"É semelhante ao fenómeno dos sacos reutilizáveis: uma ação pró‑ambiente é internalizada como crédito para justificar escolhas futuras mais nocivas. Num sistema de presunção de consentimento, as pessoas são menos propensas a doar em vida por acreditarem, erradamente, que há mais órgãos disponíveis de dadores falecidos." - u/JeffSilverwilt (390 pontos)
Na mobilidade socioeconómica, o capital de contexto começa cedo: entrar numa indústria próxima da do pai aumenta a probabilidade de sucesso empresarial através de conhecimento informal, tema explorado na discussão sobre capital humano da mesa de jantar. Do lado da educação superior, frequentar colégios de elite altamente seletivos em vez de universidades públicas de referência melhora substancialmente resultados económicos e acesso a redes, com exceções entre os mais privilegiados, como se debate na análise causal do impacto da formação de elite.